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FAQ

Perguntas frequentes sobre a CAS.

As principais dúvidas sobre anestesia.

Tire suas dúvidas antes da cirurgia.

É uma área da medicina responsável pelo estado de total ausência de dor e outras sensações durante uma cirurgia, exame diagnóstico ou terapêutico. O médico anestesista tem um papel fundamental para a segurança do paciente durante todo o seu procedimento, proporcionando ao cirurgião a melhor condição para realização da cirurgia.

Após cursar 6 anos de medicina, o médico deve especializar-se, por um período mínimo de 3 anos, em um Hospital que possua Residência Médica em Anestesiologia (especialização) autorizada, credenciada e fiscalizada pelo Ministério de Educação e Cultura (MEC). O Título de Especialista é obtido através da Associação Médica Brasileira (AMB) e Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA). Após cumprir essas etapas, o médico é considerado apto para desempenhar a função de anestesiologista, pondo em prática os conhecimentos adquiridos.

A escolha do tipo de anestesia é realizada de acordo com o procedimento proposto e sua localização, considerando também a condição de saúde do paciente e, quando possível, a preferência do paciente. Toda anestesia é realizada monitorando continuamente sua pressão arterial, respiração, coração (eletrocardiograma) e temperatura. Independente da técnica escolhida, o médico anestesista estará sempre ao seu lado durante toda a cirurgia.

 

SEDAÇÃO: é um estado de inconsciência parcial ou total com redução da sensação de dor, ansiedade, permitindo que sejam feitos pequenos procedimentos ou exames (endoscopia, colonoscopia, etc.). Pode ser associada à anestesia local ou regional para aumentar o conforto.

ANESTESIA GERAL: é utilizada, geralmente, em cirurgias maiores, ou ainda em procedimentos de maior duração, quando há necessidade de um total estado de inconsciência, ausência de dor e relaxamento muscular. É indicada para operações mais complexas e de grande porte. Pode ser venosa, inalatória ou combinada, depende de cada caso. Há um controle rigoroso dos dados vitais através do uso de monitores adequados durante todo o período do ato anestésico.

ANESTESIA REGIONAL: é realizada para procedimentos em áreas específicas como, por exemplo, uma perna, um braço, uma mão ou toda a região inferior do corpo. É uma anestesia utilizada em cirurgias para bloquear a dor na região operada e, se necessário, também permite que o paciente permaneça acordado no processo. Existem três tipos de anestesia regional. A de bloqueios de nervos periféricos serve para tirar a sensibilidade dolorosa e/ou a mobilidade total ou parcial de membros ou partes específicas do corpo. As raquianestesias são aplicadas para tirar a sensibilidade da parte inferior do corpo. A anestesia peridural engloba tórax, abdome e membros inferiores e pode ser feita de forma contínua com a presença de um cateter no espaço peridural.

 

Esse é seu primeiro momento com o médico anestesista e pode ocorrer em uma consulta prévia ao internamento ou no dia da cirurgia, procedimento ou exame. Nesse contato, o anestesista irá avaliar o seu histórico de doenças, cirurgias prévias, medicações de uso regular, condição física e exames complementares, entre outros fatores, para obter informações necessárias ao planejamento individualizado da sua anestesia. Também serão dadas orientações quanto ao jejum pré-operatório e outros detalhes relevantes do seu procedimento como, por exemplo necessidade de vaga em UTI, possibilidade de uso de derivados do sangue, etc. É nesse momento que é apresentado o TCLE (Termo de Consentimento Livre e esclarecido) para leitura, esclarecimento de dúvidas e assinatura.

Durante a sua avaliação pré-anestésica, o anestesista esclarecerá pontos sobre sua anestesia, como benefícios e também os possíveis riscos. Após essas explicações, ele lhe apresentará, então, um documento que valida esse ato para que possa ler e assinar concordando, se for o caso, com o que foi proposto. O consentimento garante ao paciente sua autonomia e livre decisão sobre o procedimento que será submetido. Esclareça todas as suas dúvidas antes de qualquer procedimento!

Os hospitais possuem Serviços de Anestesia com os quais os seus cirurgiões já estão acostumados a trabalhar. Afinal, cirurgia é um trabalho de equipe, o que significa maior segurança para o êxito cirúrgico.

De acordo com a cirurgia programada e as condições clínicas do paciente, será recomendado o tempo adequado de jejum para alimentos sólidos, líquidos e, em caso de crianças menores, chás e leite materno. Respeitar o intervalo recomendado de jejum é importante para evitar complicações. Fique atento às orientações dadas pelo cirurgião e anestesista.

Não faça ingestão de qualquer alimento sólido, pelo menos, oito horas antes da cirurgia ou procedimento. Conte ao anestesiologista os nomes de todas as medicações que você faz ou que fez uso regularmente. Em especial, enumere aqueles aos quais você tem ALERGIA. É importante que sinalize se faz uso de próteses dentárias, pivôs, pontes. Evite o uso de cosméticos ou produtos de beleza no dia da cirurgia. Retire prótese dentária, anéis, pulseiras, relógios de pulso, brincos, grampos de cabelo, perucas, cílios postiços e outros acessórios desnecessários antes de ir para o centro cirúrgico. Para quem é fumante, deve evitar o consumo de cigarros nas 24 horas que antecedem a cirurgia. Siga as orientações dos seus médicos.

Quando termina a cirurgia, o anestesiologista suspende os medicamentos anestésicos e inicia-se o processo de recuperação. Isto pode demorar alguns minutos ou algumas horas, dependendo da duração e do tipo da anestesia aplicada. Durante este tempo, você estará sob os cuidados de pessoal qualificado até estar completamente acordado e recuperado, quando o anestesiologista dará a liberação para que você seja levado de volta ao seu quarto. Nos casos de grandes cirurgias, com indicação de pós-operatório em UTI para uma maior monitorização e vigilância, o anestesiologista lhe explicará antes.

Graças às técnicas modernas, apenas um número pequeno de pacientes chega a sentir algum desconforto pós anestesia, a depender da cirurgia ou procedimento, de suas condições físicas, entre outros fatores. O anestesiologista estará sempre presente, zelando para que, dentro do possível, seu conforto seja assegurado.

Nos dias atuais, os anestésicos utilizados possuem uma margem de segurança muito maior, diminuindo as chances de complicações e reações adversas. Também existe uma maior variedade, permitindo que o médico anestesista escolha a opção mais adequada para cada tipo de procedimento, considerando as características individuais do paciente, como alergias, comorbidades e medicações de uso diário. Além disso, com a evolução tecnológica dos equipamentos para monitorar os sinais vitais do paciente, a anestesia se tornou muito mais segura, permitindo ao anestesista de maneira ágil e eficaz, caso necessário, fazer correções, prevenindo complicações. Por sua vez, as grandes instituições de saúde e clínicas de anestesia têm exigido atualizações e treinamentos contínuos por parte dos médicos anestesiologistas. Na consulta com o médico anestesiologista todos os esclarecimentos serão feitos. Evite informação de pessoas não especializadas!

Os riscos existem, mas, atualmente, são muito raros os acidentes ou complicações de uma anestesia. Alguns fatores, algumas vezes imprevisíveis, ligados não só à anestesia, mas com a própria cirurgia e as condições físicas do paciente, além de outras variáveis, podem interferir no sucesso ou no resultado de uma anestesia. Para maior segurança dos pacientes, os hospitais modernos contam com equipes especializadas, equipamentos tecnológicos e treinamentos contínuos para emergências e cuidados críticos, o que reduz ainda mais os riscos de acidentes graves incontornáveis. Fique tranquilo! O anestesista estará todo tempo ao seu lado cuidando de todos os detalhes para que tudo ocorra dentro do esperado.

A anestesia geral ou regional dura o tempo necessário para que seja realizado o exame ou operação, promovendo a ausência da dor. A depender do anestésico empregado, o seu efeito pode continuar após o procedimento, prevenindo dores no pós-operatório.

O conceito mais recente de dor a define como “uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a, ou semelhante àquela associada a, dano real ou potencial ao tecido”. Normalmente, DOR é consequência de algum distúrbio em algum órgão ou sistema do nosso organismo, sendo quase sempre possível estabelecer uma correlação entre eles. É preciso lembrar que DOR é um aviso do nosso organismo, querendo informar-nos de que algo não está bem. É considerada como quinto sinal vital. Todo paciente deve ser ativamente avaliado quanto à presença de dor.

A dor pós-operatória pode ocorrer após a realização de um procedimento cirúrgico. Essa dor pode resultar de trauma cirúrgico ou complicações relacionadas ao procedimento. O controle da dor pós-operatória é o primeiro passo para a diminuição de complicações dos pacientes cirúrgicos, garantindo uma melhor experiência, diminuindo o “stress” físico e psicológico e o tempo de internamento no hospital.